Por Ana Beatriz
É muito comum encontramos em algumas revistas, teste que, após umas poucas perguntas, descrevem “perfeitamente” a nossa personalidade. (Quem nunca respondeu a esses testes, não sabe a sensação de ver no resultado final “como você é”!).
A verdade é que descrever a personalidade de alguém não é tão simples quanto se imagina! Isso porque a personalidade é um conjunto de traços psicológicos particulares, permanentes, e organizados de forma própria, podendo esses traços serem mais fortes em determinadas situações do que em outras.
A personalidade sofre interferências do meio. Frustrações, pressões, stresses, muitas vezes desintegram uma personalidade ou causam desajustes emocionais. As frustrações (impedimento a satisfação de um motivo) são as chamadas “barreiras” que podem ser de três tipos: situacionais (acontecimentos); intrapessoais (fatores internos a pessoa); e interpessoais (originam-se nas relações entre as pessoas). As reações a essas frustrações podem ser de medo, ansiedade, fuga, raiva, agressão, etc.
O “teste de personalidade” citado no inicio deste texto representa certa limitação, justamente pela impossibilidade de medição das infinitas características da personalidade, e ainda pela “distorção” que muitas vezes acontece. Apesar disso, infelizmente, as avaliações de personalidade ainda são muitas vezes utilizadas nas organizações para classificar as pessoas, rejeitando-as ou excluindo-as.
Referências:
Texto “Personalidade e falsa consciência nas organizações”. (trabalhado em sala de aula)
Nenhum comentário:
Postar um comentário