quarta-feira, 13 de abril de 2011

As idéias e Suas histórias.


Antes do surgimento da filosofia cientifica, ciência que estuda a natureza de todas as coisas e suas relações entre si, tudo era explicado através de mitos, assim, o homem não era responsável por suas ações e sim os deuses que manifestava seus sentimentos através dos mesmos, com isso a natureza era simplesmente considerada como algo divino.

(fonte da imagem)

Houve um momento em que tais explicações deixaram de ser suficientes para levar as pessoas, seja por meio da razão ou de provas incontestáveis, a acreditarem em tais explicações. É a partir da busca por novas explicações que surgiram os primeiros filósofos chamados de pré-socrático, que se concentraram no questionamento da constituição do universo que os cercava e na relação do homem com o mundo através da percepção. Esses filósofos se dividiam em duas categorias: os materialistas e os idealistas.

"O homem vê o mundo que existe, ou o mundo existe porque o homem o vê?”

Esse questionamento ilustra bem o confronto de idéias que existiam entre os filósofos. Os materialistas apontam a matéria como substância primeira e última de qualquer ser, coisa ou fenômeno do universo. Para eles O homem vê o mundo que existe”, pois eles acreditavam no concreto, no que se podia sentir. Já para os idealistas que buscava o entendimento do mundo no pensamento (idéia) eles afirmavam que “mundo existe porque o homem o vê”, pois são os nossos pensamentos que dão forma ao mundo.

Foi durante esse questionamento que surgiu Sócrates que afirmava que a única característica para a existência humana era sua razão, é ela que nos diferencia na forma de ver o mundo e afirmou que os humanos tinham plena responsabilidade de seus atos.

Após a ruptura de pensamento proposto por Sócrates surgiram alguns seguidores de suas idéias, um deles foi Platão que defendia o idealismo e afirmava que existia um mundo perfeito em nossa alma. Ele afirmava que existia uma separação do corpo com a alma, e ao morremos voltávamos ao mundo perfeito.

Surge então mais um seguidor dessa vez Aristóteles que dizia contrariava Platão a dizer que a alma e corpo são inseparáveis, e que a existência precedia a essência, portanto tudo que se reproduz possui alma. Ele definiu a alma em três tipos:

· Alma vegetativa: capacidade de todos os seres vivos de se manterem vivos Esta alma esta presente, portanto, nas plantas, e animais, incluindo o homem.

· Alma sensitiva: capacidade sentir o mundo. Esta, apenas os animais e o homem possuem.

· Alma racional: capacidade de pensar sobre o pensamento, de raciocinar, e que pertence apenas aos humanos.

Os Filósofos na Idade Média

Com o surgimento do Império Romano, o maior e mais glorioso império, para dominar a Grécia houve uma absorção de cultura por parte dos romanos e existia a liberdade de expressão religiosa por parte dos gregos, isso até o império se render a o cristianismo que ganhava mais adeptos a cada dia que passava.

Com o declínio do império e surgimento do catolicismo a igreja passou a controlar os pensamentos e as ações da população, a partir desse momento tudo o que acontecia era responsabilidade da igreja e mais uma vez o homem perdeu o direito de decisão de suas ações e pensamentos. Mesmo com o pensamento que a igreja era responsável por tudo, surgiram alguns pensadores da igreja que acreditavam nos ensinamentos filosóficos, tentando unir essas duas fontes de pensamento, entre eles estão Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.

(fonte da imagem)

Os dois filósofos convergiram e divergiram em variados aspectos de seus pensamentos. Ambos se preocuparam em pensar sobre as essências das “coisas” (Deus, a natureza, o ser humano, a verdade, o conhecimento, etc.) essas idéias metafísicas procuravam justificar através da razão a conduta e a moral da tradição cristã. Santo Agostinho mostrou ao mundo o pensamento de Plantão, porém sob uma ótica do cristianismo, que procurava uma conciliação entre a fé e a razão. Santo Tomás de Aquino mostrou ao mundo o pensamento de Aristóteles, porém sob uma ótica cristã, não acreditava em um mundo das idéias, e sob influência do naturalismo aristotélico defenderá a existência de um mundo real, material.

O Renascimento

Mais uma vez a busca por novas explicações do conhecimento, O iluminismo proporcionou uma mais significativa valorização do homem e do conhecimento. René Descartes trouxe de volta a noção de razão “Penso, logo existo”, foi idéia de Voltaire a sistematização da 1ª Enciclopédia. A partir do renascimento foi possível separar e consagrar a mente e o corpo.

O Capitalismo

Chegamos aonde pretendíamos na filosofia cientifica que surge revolução industrial, na busca de conhecimento de intervenção e predicação, o estudo sobre percepção e o avanço da psicofísica – o estudo psicológico na ótica científica e muitos outros conceitos que iremos discutir nos próximos encontros

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