
Houve um momento em que tais explicações deixaram de ser suficientes para levar as pessoas, seja por meio da razão ou de provas incontestáveis, a acreditarem em tais explicações. É a partir da busca por novas explicações que surgiram os primeiros filósofos chamados de pré-socrático, que se concentraram no questionamento da constituição do universo que os cercava e na relação do homem com o mundo através da percepção. Esses filósofos se dividiam em duas categorias: os materialistas e os idealistas.
"O homem vê o mundo que existe, ou o mundo existe porque o homem o vê?”
Esse questionamento ilustra bem o confronto de idéias que existiam entre os filósofos. Os materialistas apontam a matéria como substância primeira e última de qualquer ser, coisa ou fenômeno do universo. Para eles “O homem vê o mundo que existe”, pois eles acreditavam no concreto, no que se podia sentir. Já para os idealistas que buscava o entendimento do mundo no pensamento (idéia) eles afirmavam que “mundo existe porque o homem o vê”, pois são os nossos pensamentos que dão forma ao mundo.
Foi durante esse questionamento que surgiu Sócrates que afirmava que a única característica para a existência humana era sua razão, é ela que nos diferencia na forma de ver o mundo e afirmou que os humanos tinham plena responsabilidade de seus atos.
Após a ruptura de pensamento proposto por Sócrates surgiram alguns seguidores de suas idéias, um deles foi Platão que defendia o idealismo e afirmava que existia um mundo perfeito em nossa alma. Ele afirmava que existia uma separação do corpo com a alma, e ao morremos voltávamos ao mundo perfeito.
Surge então mais um seguidor dessa vez Aristóteles que dizia contrariava Platão a dizer que a alma e corpo são inseparáveis, e que a existência precedia a essência, portanto tudo que se reproduz possui alma. Ele definiu a alma em três tipos:
· Alma vegetativa: capacidade de todos os seres vivos de se manterem vivos Esta alma esta presente, portanto, nas plantas, e animais, incluindo o homem.
· Alma sensitiva: capacidade sentir o mundo. Esta, apenas os animais e o homem possuem.
· Alma racional: capacidade de pensar sobre o pensamento, de raciocinar, e que pertence apenas aos humanos.
Os Filósofos na Idade Média
Com o surgimento do Império Romano, o maior e mais glorioso império, para dominar a Grécia houve uma absorção de cultura por parte dos romanos e existia a liberdade de expressão religiosa por parte dos gregos, isso até o império se render a o cristianismo que ganhava mais adeptos a cada dia que passava.
Com o declínio do império e surgimento do catolicismo a igreja passou a controlar os pensamentos e as ações da população, a partir desse momento tudo o que acontecia era responsabilidade da igreja e mais uma vez o homem perdeu o direito de decisão de suas ações e pensamentos. Mesmo com o pensamento que a igreja era responsável por tudo, surgiram alguns pensadores da igreja que acreditavam nos ensinamentos filosóficos, tentando unir essas duas fontes de pensamento, entre eles estão Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.
Os dois filósofos convergiram e divergiram em variados aspectos de seus pensamentos. Ambos se preocuparam em pensar sobre as essências das “coisas” (Deus, a natureza, o ser humano, a verdade, o conhecimento, etc.) essas idéias metafísicas procuravam justificar através da razão a conduta e a moral da tradição cristã. Santo Agostinho mostrou ao mundo o pensamento de Plantão, porém sob uma ótica do cristianismo, que procurava uma conciliação entre a fé e a razão. Santo Tomás de Aquino mostrou ao mundo o pensamento de Aristóteles, porém sob uma ótica cristã, não acreditava em um mundo das idéias, e sob influência do naturalismo aristotélico defenderá a existência de um mundo real, material.
O Renascimento
Mais uma vez a busca por novas explicações do conhecimento, O iluminismo proporcionou uma mais significativa valorização do homem e do conhecimento. René Descartes trouxe de volta a noção de razão “Penso, logo existo”, foi idéia de Voltaire a sistematização da 1ª Enciclopédia. A partir do renascimento foi possível separar e consagrar a mente e o corpo.
O Capitalismo
Chegamos aonde pretendíamos na filosofia cientifica que surge revolução industrial, na busca de conhecimento de intervenção e predicação, o estudo sobre percepção e o avanço da psicofísica – o estudo psicológico na ótica científica e muitos outros conceitos que iremos discutir nos próximos encontros


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