quarta-feira, 30 de março de 2011

"Quem inventou o amor... Me explica por favor!" (Renato Russo)


"Eu não vou gostar de você porque sua cara é bonita
O amor é mais que isso
O amor talvez seja uma música que eu gostei e botei numa fita
Eu não vou gostar de você porque você acredita
O amor é mais que isso

O amor talvez seja uma coisa que até nem sei se precisa ser dita"

(Ana Carolina – Mais que isso).



"O amor talvez seja isso. Encontro de partes que se completam, porque se respeitam. E, no ato de se respirarem, ampliam o mundo um do outro. O recém chegado não tem o direito de reduzir o mundo de quem se deixou encontrar. O amor não diminui, mas multiplica.

(Quem Me Roubou De Mim -  Pe. Fábio de Melo)
  

O amor é filme
Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga

É drama, aventura, mentira, comédia romântica
[...]
É quando as emoções viram luz, e sombras e sons, movimentos
E o mundo todo vira nós dois,
Dois corações bandidos

(O amor é filme – O teatro mágico) 

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

(Soneto 11 - Camões).



Expresso nos pensamentos, comportamentos, e ações do individuo, o amor é sentido particularmente; instiga sensações e emoções enquanto aspecto singular.  Cada indivíduo sente, entende, e interpreta o amor à sua maneira. Nos versos descritos à cima, você deve ter percebido que os quatro autores interpretam o amor, percebendo-o , e apropriando-se deste, de uma forma particular. Cada um dá um sentido/interpretação diferente ao sentimento. Os versos retratam a subjetivação do amor: A construção de um sentido a partir dos sentimentos, das sensações, dos pensamentos, ou seja, do “mundo” interior de cada um.
É importante ressaltar o “principio” da interdependência, outrora aqui mencionado: a medida que subjetivam o amor, os autores objetivam o que pensam e sentem, transcrevendo esses pensamentos/sentimentos para o papel, concretizando-os, transformando-os em música ou poesia...

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