“De psicólogo e louco todo mundo tem um pouco!”

Por Ana Beatriz

É muito comum usarmos termos da psicologia em nosso cotidiano, o que não é tido como errado, mas não deve ser confundido com a psicologia enquanto ciência (e sobre a qual trata este blog). A psicologia rotineiramente usada, e muito mencionada por nós, leigos, é a chamada “psicologia do senso comum.”.

“Usamos o termo da psicologia, no nosso cotidiano, com vários sentidos. Por exemplo, quando falamos do poder de persuasão do vendedor, dizemos que ele usa de psicologia para vender seu produto; quando nos referimos à jovem estudante que usa de seu poder de sedução para atrair o rapaz, falamos que ela usa de psicologia; e quando procuramos aquele amigo, que está sempre disposto a ouvir nossos problemas, dizemos que ele tem psicologia para entender as pessoas.”.

(trecho retirado do texto “A psicologia ou as psicologias”)

Observe a tirinha:

(Fonte)

Um pouco de humor para exemplificar o uso do termo “psicopatia” (próprio da psciologia) no cotidiano das pessoas. Associado sempre a figura de alguém que comete atos absurdos, a ponto de matar alguém por prazer (o que se vê quase todos os dias nos meios de comunicação), a denominação “psicopata” é por nós muitas vezes atribuída àqueles que têm, por exemplo, ciúme em exagero, manias compulsivas, personalidade impulsiva ou explosiva, jeito estranho, e etc.

Em suma, o senso comum é o conhecimento da realidade, adquirido nas experiências vividas ou ouvidas, e sem fundo cientifico, não precisando, portanto, de comprovação para ser aceito como verdadeiro ou válido. Diferenciando-se, por isso, da ciência, a qual só classifica como absolutamente verdadeiro aquilo que se baseia em leis, testes e investigações. Então, a partir de agora, cuidado para não confundir psicologia cientifica com a psicologia “de vida” da sua mãe, tia, avó, namorado (a)... porque afinal, de psicólogo e louco todo mundo tem um pouco!